sexta-feira, 29 de junho de 2012

Tempo que grávida passa de pé afeta crescimento do feto, sugere estudo

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Pequisa aponta que mulheres com empregos que exigem muito tempo de pé tiveram bebês com cabeça menor, mas não se sabe que efeito neurológico isso pode ter.


Tempo que grávida passa de pé afeta crescimento do feto, sugere estudo (Foto: PA)

Ficar de pé por longos períodos de tempo durante a gravidez pode impactar o crescimento do feto, apontam as conclusões de um estudo recém-divulgado.

Pesquisadores perceberam que mulheres que passavam a maior parte de sua jornada laboral de pé davam a luz a bebês cujas cabeças eram cerca de 1 cm menores do que a média.

Isso, porém, não afetou a saúde dos bebês pesquisados no parto.

A pesquisa, publicada no periódico 'Occupational and Environmental Medicine', acompanhou 4,6 mil mulheres durante a gravidez. Cerca de 40% delas eram profissionais que passavam cerca de 8 horas por dia de pé - por exemplo, cabeleireiras, vendedoras e babás.

O pesquisador-chefe Alex Burdof disse que 'não é surpreendente que a cabeça (dos bebês) seja menor em grávidas que ficavam de pé, mas foi uma boa surpresa descobrir que a diferença é pequena - apenas 3% menor do que a média'.

Não se sabe, porém, que efeito isso pode ter no crescimento das crianças após o nascimento. Para Tim Overton, do Royal College de Obstetrícia e Ginecologia, na Grã-Bretanha, 'é difícil saber se essas descobertas têm relevância clínica. Para saber se o tamanho da cabeça tem um efeito no desenvolvimento neurológico da criança seria necessário acompanhá-las por muitos anos ao longo de seu crescimento'.

Trabalho na gravidez

A pesquisa de Burdof também mostra que trabalhar durante 36 semanas de gravidez não teve nenhum impacto no peso, tamanho ou no nascimento dos bebês estudados.

Tampouco se observaram efeitos em mulheres cujo trabalho envolvia levantar coisas pesadas - ao contrário de outros estudos que sugerem que o esforço físico pode afetar gravidezes de forma indesejada.

Jenny Myers, do Centro de Saúde Materna e Fetal de Manchester, disse que o excesso de esforço físico na gravidez 'pode ter um pequeno efeito no crescimento do feto, mas o impacto disso no desenvolvimento da criança é desconhecido'.

Acredita-se que esforço físico altere o fluxo de sangue ao útero e à placenta, reduzindo o suprimento de oxigênio e nutrientes ao feto. Além disso, o ato de levantar peso e inclinar-se pode aumentar a pressão abdominal, algo que tende a favorecer um parto prematuro.

Ambiente de trabalho

Burdof admite que 'as implicações da pesquisa não estão claras', mas que devem servir de argumento para as profissionais grávidas que trabalham muito tempo de pé pedirem mudanças no ambiente laboral.

'Se ela trabalha por muitas horas, deve pensar em pedir uma redução da jornada no último trimestre da gravidez', disse ele.

Gail Johnson, da Faculdade Real de Parteiras da Grã-Bretanha, afirmou que 'grávidas precisam ter a segurança de que seu trabalho não vai aumentar o risco de problemas. Esta pesquisa abre uma boa oportunidade de discussão de questões laborais para essas mulheres'.

O estudo de Burdof foi feito entre 2002 e 2006, na Holanda. Outros fatores que afetam o crescimento fetal, como fumo, consumo de álcool e a idade da mãe também foram levados em consideração.

Fonte: G1 - Ciência e Saúde

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Pílula do dia seguinte não exigirá mais receita


Ministério da Saúde vai dispensar exigência nos postos do SUS 

O Ministério da Saúde vai dispensar a exigência de receita médica para a entrega de pílula do dia seguinte nos postos do SUS. Protocolo com a orientação deverá ser publicado em julho.

"Não faz sentido exigir que a mulher aguarde uma consulta médica. Isso pode colocar em risco a eficácia do uso do remédio", afirmou ontem o secretário de Assistência à Saúde, Helvécio Guimarães.

Para evitar a gravidez, a pílula do dia seguinte deve ser usada no máximo até 72 horas depois da relação sexual desprotegida.

O protocolo está em estudo há três meses por um grupo de especialistas convocados pelo Ministério da Saúde. O documento, de acordo com Helvécio, deixa claro qual o procedimento que os postos de atendimento devem adotar no caso de mulheres que buscam a contracepção de emergência.

— Em alguns locais, a pílula já é fornecida sem exigência da receita, por um profissional que não é médico. Queremos padronizar essa prática.

A pílula do dia seguinte começou a ser distribuída nos serviços de atendimento do SUS em 2005 como um método de contracepção de emergência. Antes dessa data, a oferta do remédio era feita apenas para vítimas de violência sexual. 

Em 2010, a rede pública de saúde distribuiu 513 mil tratamentos. Em 2011, esse número saltou para 770 mil. Helvécio afirma, no entanto, que há ainda relatos de dificuldades enfrentadas pelas mulheres para ter acesso à contracepção.

— Não há dúvida de que alguns serviços ainda têm receio de lidar com a contracepção de emergência. Esse é um tema que, mesmo depois de tantos anos, ainda desperta polêmica.

Divergências

Grupos religiosos condenam o método, por considerá-lo abortivo. Especialistas garantem, porém, que a pílula, um composto hormonal, não atua após a fecundação e não impede a implantação do óvulo no útero. A ação da pílula depende do período do ciclo menstrual em que foi tomada. 

Quando tomada na primeira fase do ciclo, ela impede a ovulação ou a retarda de forma expressiva. Documento do Ministério da Saúde informa que, quando tomada depois da ovulação, a pílula altera o transporte dos espermatozoides e modifica o muco cervical - o que impediria a fecundação.

Fonte: R7 - Notícias

Dieta com pouco carboidrato e muita proteína pode causar AVC, diz estudo

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Mulheres jovens correm risco maior de contrair doenças, afirma pesquisa.
Pesquisa foi publicada por especialistas internacionais em site britânico.

Mulheres que consomem diariamente baixa quantidade de carboidratos e alta quantia de proteínas têm risco maior de serem atingidas por doenças cardiovasculares ou Acidente Vascular Cerebral (AVC), aponta estudo divulgado no site do “British Medical Journal”.

Segundo a publicação, mesmo com uma baixa amostragem de casos (5 a cada grupo de 10 mil mulheres por ano), os autores afirmam que tal índice representa um aumento de 28% na quantidade de casos e que esses resultados preocupam, já que uma grande parcela de mulheres jovens segue este padrão alimentar.

As dietas com baixo carboidrato e alto consumo de proteínas são utilizadas para controle do peso corporal. Embora aceitáveis por nutricionistas, que orientam de forma correta esta dieta, nem sempre o público cumpre o que foi recomendado.

São aceitos, por exemplo, consumo de proteínas desde que elas venham de fontes vegetais, como nozes, e redução de carboidratos insalubres à saúde, provenientes de guloseimas ou bebidas açucaradas.

Fonte - G1 - Ciência e Saúde

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Substratos encontrados em plantas africanas podem curar a depressão

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Espécies Crinum e Cyrtanthus contêm compostos que se ligam a proteínas transportadoras desarmando a barreira protetora do cérebro

Imagem mostra planta da espécie Cyrtanthus pesquisada no estudo 

Cientistas da Universidade de Copenhagen, na Dinamarca, descobriram que os compostos de plantas encontradas na África do Sul podem ser usados para tratar doenças originadas no cérebro, incluindo a depressão.

Os resultados, publicados no Journal of Pharmacy and Pharmacology, sugerem que substâncias encontradas nas espécies Crinum and Cyrtanthus podem levar a novas drogas que agem diretamente sobre os mecanismos no cérebro que estão envolvidos nos sintomas depressivos.

Para o trabalho, Birger Brodin e seus colegas utilizaram um modelo de laboratório da barreira hemato-encefálica que isola o cérebro do sistema circulatório.

Testando as espécies Crinum and Cyrtanthus nesse modelo de laboratório, eles descobriram que as plantas contêm compostos com potencial para se ligarem a proteínas transportadoras no cérebro e desarmar a barreira sangue-cérebro.

"Este estudo foi realizado em um modelo celular geneticamente modificado da barreira hemato-encefálica que contém altos níveis do transportador P-glicoproteína. Nossos resultados são promissores, e vários dos compostos químicos das plantas devem ser testados como candidatos para o desenvolvimento de medicamentos a longo prazo", explica Brodin.

Segundo os pesquisadores, o maior desafio no tratamento médico de doenças do cérebro é que as drogas atuais não conseguem passar através da barreira sangue-cérebro. "Os vasos sanguíneos do cérebro são impenetráveis para a maioria dos compostos, uma razão para isso pode ser a atividade em excesso das proteínas transportadoras. Pode-se dizer que as proteínas bombeiam os medicamentos para fora das células tão rapidamente como eles são bombeados para dentro. Por isso, é de grande interesse encontrar compostos que conseguem enganar essa linha de defesa", afirma o pesquisador.

Apesar dos resultados promissores, a equipe ressalta que esta é a primeira etapa de um processo demorado, por isso vai levar algum tempo antes que uma droga eficaz baseada nessas espécies de plantas chegue ao mercado.

Fonte: Isaude.net

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Cirurgia para perda de peso reduz risco de problemas cardíacos por sete anos

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Colesterol, triglicérides e níveis de proteína c-reativa estão entre os 11 fatores de risco que permanecem reduzidos após cirurgia

Colesterol, triglicérides e níveis de proteína c-reativa estão entre os 11 fatores de risco para ataque cardíaco que permanecem reduzidos até sete anos após realização de cirurgia de bypass gástrico. É o que aponta estudo apresentado em reunião da American Society for Metabolic e Bariatric Surgery (ASMBS).

"Os pacientes tiveram risco de ataque cardíaco significantemente reduzido no primeiro ano após a cirurgia e os benefícios foram mantidos a longo prazo", diz o principal autor do estudo, John Morton, da Universidade de Stanford (EUA). Os pesquisadores também observaram reduções significativas na pressão arterial e em marcadores do diabetes, como: insulina em jejum e hemoglobina A1c.

A equipe de Morton avaliou e acompanhou por três anos 182 pacientes submetidos à cirurgia de bypass gástrico. Os pacientes tinham em média 44 anos e índice de massa corporal (IMC) médio de 47- que indica obesidade mórbida. O projeto foi realizado entre 2003 e 2011.

Os investigadores analisaram as mudanças em 11 fatores de risco conhecidos por aumentar probabilidade futura de ataques cardíacos ou de doenças da artéria coronária. Estes fatores incluíam: síndrome metabólica, níveis de lipídios e colesterol, níveis de homocisteína (aminoácido), escore de risco para Framingham e níveis de proteína c-reativa - considerado um dos indicadores mais importantes de doença cardíaca futura.

Nos sete anos de acompanhamento, os pacientes mantiveram perda de cerca de 56% do excesso de peso após a cirurgia, passando de aproximadamente de 130 kg para cerca de 90 kg. Antes do procedimento, quase um quarto dos pacientes estavam fazendo uso de estatinas e medicação para redução do colesterol. Após a cirurgia, o uso destes medicamentos foi interrompido.

Os pacientes verificaram 40% de aumento em lipoproteínas de alta densidade (o bom colesterol bom), queda de 66% nos níveis de insulina em jejum e quedas acentuadas em triglicérides, que foram reduzidas em 55%. Proteína c-reativa de alta sensibilidade registrou queda de 80% (10,9-2,6 mg / dL). O escore de risco para Framingham - ferramenta que prediz risco futuro de eventos cardíacos - também diminuiu em cerca de 40%.

"Uma redução de 80% no nível de proteína c-reativa é uma queda surpreendente", diz Morton. "Isto é significativamente melhor do que a melhor terapia médica tem demonstrado para controlar a natureza inflamatória da obesidade, que pode ser revertida com a cirurgia para perda de peso."

De acordo com o Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e com a American Heart Association, níveis de proteína c-reativa maior do que três indicam risco aumentado de doenças cardiovasculares, incluindo ataques cardíacos e derrames. A doença cardíaca é a principal causa de morte nos Estados Unidos.

Fonte: Isaude.net

Mulheres que trabalham durante a noite são mais propensas ao câncer de mama

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Pesquisa revela que ligação foi maior entre aquelas que haviam trabalhado em período noturno antes da primeira gravidez

Mulheres que trabalham durante a noite têm maior risco de câncer de mama, de acordo com pesquisa realizada no Institut national de la santé et de la recherche médicale (INSERM), na França.

Os resultados sugerem que o risco da doença foi 30% maior em mulheres que haviam trabalhado em turnos noturnos em comparação com aquelas que nunca haviam trabalhado durante a noite.

Para o trabalho, os pesquisadores examinaram o efeito do trabalho noturno sobre a saúde de 3 mil mulheres francesas entre 2005 e 2008. No total, mais de 11% das mulheres tinham trabalhado durante a noite em algum momento durante sua carreira.

O risco de desenvolver câncer de mama foi particularmente acentuado em mulheres que haviam trabalhado durante a noite por mais de quatro anos, ou em mulheres cujo ritmo de trabalho foi inferior a 3 noites por semana, porque isso levou a distúrbios mais frequentes entre o ritmo da noite e do dia.

Os resultados mostraram que a ligação entre o trabalho noturno e o câncer de mama foi maior quando eles avaliaram mulheres que haviam trabalhado durante a noite antes de uma primeira gravidez.

Segundo os pesquisadores, uma explicação para este resultado poderia ser que as células mamárias, incompletamente diferenciadas em mulheres antes de sua primeira gravidez, são mais vulneráveis.

Em 2010, um trabalho da Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (IARC) classificou perturbações do ritmo circadiano como "provavelmente cancerígeno".

O ritmo circadiano, que regula a alternância entre a vigília e o sono, controla numerosas funções biológicas e está alterada nas pessoas que trabalham à noite. Várias hipóteses têm sido propostas para explicar as relações observadas entre o trabalho noturno e o câncer de mama: a exposição à luz durante a noite, que elimina a onda noturna de melatonina e seus efeitos anticancerígenos, o funcionamento perturbado dos genes do relógio biológico que controlam a proliferação celular, ou distúrbios do sono que podem enfraquecer o sistema imunológico.

"Nosso trabalho apoia os resultados de estudos anteriores e coloca o problema do trabalho noturno em consideração na gestão da saúde pública, especialmente já que o número de mulheres que trabalham em horários atípicos está em ascensão", observa o autor da pesquisa Pascal Guénel.

Fonte: Isaude.net

terça-feira, 19 de junho de 2012

Médicos usam matemática para prever mau funcionamento de marca-passo

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Ferramenta ajuda a saber exatamente quando dispositivos cardíacos implantáveis devem ser substituídos

Cientistas da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, desenvolveram um modelo matemático capaz de reduzir o risco de complicações decorridas do uso de dispositivos implantados no coração.

Marca-passos e desfibriladores cardíacos implantáveis (ICDs) podem salvar a vida de pacientes. No entanto, algumas vezes a rede que os liga ao coração precisa ser removida para o tratamento de infecções perigosas e outras complicações, tais como quando um dispositivo deixa de funcionar normalmente.

A nova ferramenta ajuda os médicos a saber exatamente quando esses equipamentos devem ser substituídos ou devem ter suas baterias trocadas.

Os pesquisadores agora estão transformando a ferramenta em um aplicativo para celulares que os médicos vão poder usar durante as consultas.

"Aproximadamente 60% dos pacientes que são atualmente elegíveis para receber um dispositivo implantável optam por não receber a terapia. Uma razão importante é a percepção do risco de complicações desses dispositivos sem fio", afirma o pesquisador Martin C. Burke.

Segundo os pesquisadores, entre esses pacientes, estão aqueles mais jovens, com 50 anos, que atrasam o implante de um dispositivo em função de preocupações sobre o que vai acontecer com o equipamento ao longo do tempo.

Ao ajudar a prever problemas futuros antes que eles ocorram, a ferramenta pode permitir que mais pacientes possam se beneficiar destes dispositivos cardíacos.

"Com esse modelo, pacientes e seus médicos vão se sentir mais confortáveis sabendo que é possível resolver os problemas antes que eles aconteçam. Saber quando extrair ou não um dispositivo com base na segurança do paciente é ao fator mais importante desta pesquisa", destaca Burke.

Fonte: Isaude.net

Pêssego, ameixa e nectarina ajudam contra diabetes e doenças cardíacas


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Compostos bioativos das frutas combatem chamada 'síndrome metabólica'.
Substâncias atuam em células dos tecidos conjuntivo, vascular e gorduroso.

Frutas com caroço como ameixas são excelentes
para a saúde, diz estudo (Foto: Rodrigo Maia/G1)

Frutas com caroço como pêssego, ameixa e nectarina contêm compostos bioativos capazes de combater a chamada "síndrome metabólica", doença que altera as taxas de glicose, triglicérides, colesterol, pressão e peso, conclui um estudo feito na Universidade Texas A&M, nos EUA.

Os resultados serão apresentados à Sociedade Americana de Química em agosto, na Filadélfia.

Segundo o cientista de alimentos Luis Cisneros-Zevallos, do centro de pesquisas AgriLife da universidade, essas frutas apresentam compostos fenólicos, antioxidantes que agem contra inflamações, diabetes tipo 2 – relacionada à obesidade – e doenças cardiovasculares.

As principais substâncias encontradas são antocianinas, ácido clorogênico, derivados de quercetina e catequinas. Elas atuam em células dos tecidos conjuntivo, vascular e gorduroso, controlando diferentes expressões de genes e proteínas.

Cisneros-Zevallos acredita que essa é a primeira vez que compostos bioativos de frutos mostram potencial para trabalhar em diferentes frentes contra uma doença.

O pesquisador ressalta que, de acordo com as estatísticas, 30% da população americana está obesa ou com sobrepeso, e os casos aumentam a cada ano em números alarmantes.

Apesar de os hábitos de vida e a predisposição genética terem uma grande responsabilidade sobre a obesidade, a síndrome metabólica também pode causar o excesso de peso.

A equipe pretende continuar a estudar o papel de cada tipo de composto sobre os mecanismos moleculares e confirmar o trabalho em ratos.

Fonte: G1 - Ciência e Saúde

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Alzheimer e diabetes têm elo genético, aponta estudo americano


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Cientistas analisaram genes de verme similares aos do homem.
Descoberta pode abrir portas para tratar e prevenir as duas doenças.

Um estudo de duas universidades americanas publicado na edição de junho da revista “Genetics” estabelece um novo elo genético entre o Alzheimer e a diabetes.

Cientistas do Departamento de Biologia da City College e da City University, ambas em Nova York, demonstraram que um gene do verme Caenorhabditis elegans – espécie de nematódeo que mede cerca de 1 milímetro – é similar a um gene humano relacionado à doença de Alzheimer e também está envolvido em vários processos metabólicos, como o da insulina produzida pelo pâncreas.

A resistência à insulina é uma das causas da diabetes tipo 2. Esse hormônio começa a ter dificuldade de metabolizar o açúcar no sangue, que acaba não entrando nas células e se acumulando na circulação.

Segundo o pesquisador Chris Li, mutações em três genes – incluindo o da proteína precursora do amiloide, cujo depósito leva ao desenvolvimento do Alzheimer – vêm sendo relacionadas a formas hereditárias de demência em humanos.

Os vermes investigados tinham alterações no gene APL-1, ligado ao Alzheimer, e nos genes envolvidos no processamento da insulina. Os cientistas identificaram que o APL-1 causou interrupções severas no desenvolvimento dos animais, enquanto mutações compensatórias no metabolismo da insulina inverteram esses “defeitos”.

Os estudiosos esperam agora que essa descoberta ajude a criar novos tratamentos contra as duas doenças.

O editor-chefe da "Genetics", Mark Johnston, diz que o achado é especialmente importante porque vem ao encontro do novo compromisso do governo dos EUA para tratar e prevenir o Alzheimer até 2025.

Fonte: Bem Estar

Pessoas com doença mental têm maior risco de morte durante ondas de calor

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Risco de morte cresce em aproximadamente de 5% para cada aumento de 1º C em temperaturas acima de 18 º C

Pacientes que possuem doenças mentais são mais suscetíveis aos efeitos negativos de temperaturas extremas, alertam pesquisadores do Reino Unido. Estudo conduzido em parceria entre o King s College London Institute of Psychiatry (IoP) e a Sussex Partnership NHS Foundation Trust reúne evidências de que pessoas com doença mental grave têm um risco aumentado de morte durante ondas de calor.

"Portanto, usuários de serviços de saúde mental devem tomar medidas para se proteger durante as estações quentes. Estes pacientes devem ficar em locais frescos, vestir roupas frescas e buscar tomar bastante líquido" , aconselha a psiquiatra e líder da pesquisa, Lisa Page.

O estudo se baseou em dados do General Practice Research Database para identificar as pessoas com diagnóstico de psicose, demência, uso indevido de álcool e uso indevido de drogas que tinham morrido na Inglaterra durante um período de dez anos - de 1998-2007. No total, foram 22.562 mortes, média de 6,18 mortes por dia. Dados de temperatura diária através do mesmo período para todas as estações de monitoramento na Inglaterra foram transferidos do British Atmospheric Data Centre.

Os pesquisadores descobriram que pacientes com doença mental enfrentaram aumento do risco de morte de cerca de 5% por aumento de 1ºC em temperaturas acima de 18ºC. Isto é maior do que o risco para a população em geral, que tem um risco aumentado de cerca de 3% por aumento 1ºC na temperatura.

O aumento do risco de morte foi mais acentuado entre os pacientes mais jovens, aqueles que vivem em partes do sul e do leste da Inglaterra, aqueles que tinham sido diagnosticados com problemas de droga ou álcool e aqueles que estavam em uso de antipsicóticos.

Os pesquisadores acreditam que há vários fatores biológicos e sociais que podem aumentar a mortalidade entre pessoas com doença mental durante o tempo quente. Pessoas com doença mental são mais propensas ao isolamento social ou a viverem em instituições - sendo ambos fatores relacionados a risco aumentado de morte por calor. Medicação antipsicótica também pode afetar a capacidade de regular a temperatura corporal pela redução da transpiração.

Pessoas com problemas de toxicodependência podem ser vulneráveis durante as estações quentes porque o álcool deprime o sistema nervoso central, causando desidratação e opiáceos podem afetar a resposta fisiológica do corpo ao calor.

"Dado que as temperaturas globais continuarão a aumentar e a frequência das ondas de calor deverá aumentar nos próximos anos, estes resultados sugerem que as consequências das alterações climáticas podem ser sentidas desproporcionalmente pelos doentes mentais", conclui Louise Howard.

Fonte: ISáude.net

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Governo lança campanha para vacinar 13,5 milhões contra paralisia infantil


Vacinação contra a poliomielite começa neste sábado e vai até 6 de julho.
Pela primeira vez, a primeira e a segunda doses poderão ser injetadas.


O governo federal lançou a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, que terá início em todo o país no próximo sábado (16). A meta é vacinar contra a paralisia 13,5 milhões de crianças – 95% do público-alvo da campanha, que é de 14,1 milhões – em todos os estados. A campanha segue até 6 de julho e tem como novidade a versão injetável.

Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foram compradas mais doses do que a meta de vacinação, para que as crianças que não forem imunizadas possam ser vacinadas, independentemente da campanha.

De acordo com o Ministério da Saúde, todas as crianças menores de 5 anos precisam ser imunizadas. É necessário que os pais levem a caderneta de vacinação para atualização e verificação de quais vacinas faltam ser aplicadas.

Segundo Padilha, haverá cerca de 115 mil postos de vacinação em todo o país, distribuídos entre unidades de saúde da rede pública, associações, rodoviárias, escolas, entre outros locais.

"Para o SUS [Sistema Único de Saúde], a campanha tem poder muito grande. Nós temos um ganho importante com esses projetos. As crianças terão a chance de atualizar o calendário de vacinas, o Brasil proteger as crianças contra a pólio", disse Padilha.

A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Carla Domingues, informou que quem receber a imunização a partir de agosto terá ministrada a vacina injetável nas duas primeiras doses. "As estapas que faltarem, no caso a terceira e a quarta, serão orais", disse. A criança que receber a vacina oral durante a campanha receberá três reforços também de forma oral.

O ministério informou ainda que serão distribuídas 23 milhões de doses da vacina oral. Serão investidos R$ 37,2 milhões em repasses ao Fundo Nacional de Saúde para estados e municípios aplicarem as vacinas. Alexandre Padilha informou que cerca de 350 mil pessoas estarão envolvidas na campanha.

Último registro

O último caso da doença registrado no país foi em 1989, na Paraíba. Em 1994, o Brasil recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da doença. De acordo com o ministério, não existe tratamento para a pólio e a única prevenção é a vacina.

Entre 2007 e 2011, 35 países registraram casos de poliomielite. "Afeganistão, Nigéria e Paquistão ainda são países considerados endêmicos, ou seja, a doença ainda se propaga de forma continuada. Por isso devemos manter a prevenção no país, apesar da erradicação do vírus desde a década de 1990", afirmou o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.

Doença

Poliomelite, pólio ou paralisia infantil é uma doença contagiosa que atinge o sistema digestivo e se expande ao sistema nervoso e pode causar paralisia e deformações no corpo. A enfermidade atinge, principalmente, crianças com até 5 anos.

O vírus da doença se desenvolve na garganta ou nos intestinos e se espalha pela corrente sanguínea, ataca o sistema nervoso e paralisa os músculos das pernas. Em outros casos, pode até matar, quando o micro-organismo paralisa músculos respiratórios ou de deglutição.

Fonte: G1 - Ciência e Saúde



Mostre atitude, Doe Sangue!

O EAD - Enfermagem a Distância apoia e parabeniza a todos os doadores de sangue!



No ano de 2004 a Organização Mundial de Saúde (OMS) institulou o dia 14 de Junho como o Dia Mundial do Doador de Sangue. O objetivo é homenagear e agradecer a todos os doadores que ajudam a salvar vidas diariamente. 

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), para manter os estoques de sangue regulares, é necessário que entre 3 e 5% da população do país faça uma doação de sangue por ano. Como doar sangue exige uma série de pré-requisitos, muitas pessoas desistem da doação. "É comum dizer que o doador não pode apresentar doenças transmissíveis pelo sangue, como chagas, sífilis, AIDS, malária, hepatites B ou C e doenças autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide, mas existem outras restrições igualmente importantes", explica o hematologista José Roberto Luzzi, diretor médico do Serviço de Hemoterapia do Hospital Samaritano de São Paulo. 

O procedimento é simples, rápido e indolor!

Para doar sangue é preciso:

- Ter entre 18 e 65 anos e mais de 55 quilos;
- Estar em boas condições de saúde e alimentado, mas não pode ter ingerido comida gordurosa nas últimas quatro horas;
- Não ter ingerido bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação;
- Não ter tido gripe ou febre nos últimos sete dias;
- Ter feito a última doação há mais de 90 dias se for mulher ou 60 dias se for homem;
- Não ter feito tatuagem há menos de um ano;
- Não estar grávida ou ter tido parto ou aborto há menos de três meses;
- Não estar no período de amamentação;
- Não ter nenhuma doença crônica do tipo cardiopatia, diabetes, tuberculose, doença renal, epilepsia ou hepatite;
- Não ter antecedente ou apresentar fator de risco para doenças infecciosas transmissíveis por transfusão – sífilis, doença de Chagas, Aids, Hepatites B e C, malária, HTLV I/II.

Cuidados após a doação:

- A doação não traz riscos para o doador, mas eventualmente, após a coleta do sangue, a pessoa pode apresentar alguns sintomas: tontura, queda de pressão, desmaio, náuseas, vômitos, dor ou hematoma no local da punção;
- Alguns cuidados são necessários para diminuir os efeitos colaterais adversos após a doação: Ingerir bastante líquido, não tomar bebida alcoólica ou realizar exercícios físicos no dia da doação, não fazer força com o braço que foi puncionado, não fumar por no mínimo duas horas e aguardar 30 minutos para dirigir carro e 1 hora para dirigir motocicleta;
- Se o doador sentir alguns desses sintomas ou outros que não considere normal, deve comunicar imediatamente ou retornar ao Banco de Sangue para avaliação e orientação médica.

Detalhes sobre a doação de sangue:

- A doação de sangue é segura e demora cerca de trinta minutos;
- Todo material utilizado na coleta do sangue é descartável, garantindo a segurança do doador;
- O volume de sangue total a ser coletado não pode exceder 8 ml/kg de peso para as mulheres e 9 ml/kg de peso para os homens. O volume admitido por doação é de 450 ml +/- 50ml, aos quais podem ser acrescidos até 30 ml para a realização dos exames laboratoriais exigidos pelas leis e normas técnicas
- Doar sangue não altera a pressão arterial, não engrossa e nem modifica o sangue.
- O doador não tem qualquer obrigação de doar sangue novamente. Só faz isso se quiser, com intervalo de 60 dias para os homens e 90 dias para as mulheres
- É necessário apresentar um documento de identificação com foto, emitido por órgão oficial, ou sua cópia autenticada.

O Dia Mundial do Doador de Sangue é uma possibilidade para enfatizar mais uma vez por que é essencial que a doação seja altruísta e que haja doadores regulares para garantir a provisão de sangue seguro para todos os pacientes que precisem de transfusões.

Que tal comemorar essa data salvando vidas? Doe sangue e ajude!


Fonte: Blog Vale Independente

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Especialista condena congelamento de ovários

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No intuito de atrasar o relógio biológico feminino, um especialista de Londres anunciou que pretende abrir uma clínica para oferecer o serviço de congelamento dos ovários das mulheres, técnica que já está disponível nos Estados Unidos.

O objetivo deste especialista em infertilidade é "assegurar a fertilidade futura", congelando pedaços de ovários de mulheres com menos de 30 anos, em nitrogênio líquido.

Assim, quando futuramente, uma delas desejar ter um filho, retornará à clínica e, mediante o pagamento de outra taxa, o pedaço de tecido seria reenxertado ao ovário dentro do corpo, podendo retomar a capacidade de conceber em alguns meses.

O serviço daria autonomia às mulheres, permitindo-lhes melhorar sua educação, ganhar novas habilidades e se tornarem muito bem sucedidas no trabalho, com tranqüilidade, sem se preocupar com a passagem dos anos.

"Parece maravilhoso, mas a oferta deste serviço não é apenas profundamente preocupante, também é absolutamente imoral. Até hoje, no mundo todo, apenas 19 bebês já nasceram como resultado do congelamento de tecido ovariano. O procedimento só é permitido em alguns países, pois as pesquisas neste campo precisam avançar muito", afirma o diretor do Projeto ALFA - Aliança de Laboratórios de Fertilização Assistida, ginecologista Nelson Júnior.

Até agora, a maioria das mulheres que se submeteram ao congelamento de tecido ovariano é de pacientes com câncer, procurando preservar sua fertilidade. No entanto, os médicos britânicos planejam oferecer este procedimento para um grupo maior, incluindo as que se dedicam às suas carreiras e às que ainda não encontraram o homem/pai ideal.

O declínio natural da fertilidade é mais rápido nas mulheres do que nos homens. Com 20 anos de idade, a mulher tem cerca de 30 % de chances de conceber a cada mês. Com a idade de 33 anos, cerca de 25%. Aos 35 anos, já começa a haver uma diminuição dramática da capacidade de conceber. Por isso, aos 40 anos, a mulher tem menos de 8% de chances de concepção a cada mês. E aos 43, este percentual é inferior a 3%.

Então congelar o tecido ovariano parece ser uma solução racional. Um problema, porém, é que quase todos os óvulos estão na parte externa do ovário. A fim de retirar o tecido para ser congelado, o cirurgião, usando um telescópio, tem de retirar este revestimento exterior, ou, pelo menos, um terço dele, para ser capaz de remover uma parte do ovário contendo cerca de 6 mil óvulos.

"O procedimento também parece fácil, mas pode danificar o ovário e causar aderências, o que tornará a concepção natural ainda menos provável. Retirar uma amostra de tecido ovariano dessa forma pode também provocar uma menopausa precoce, o que seria devastador para a mulher", pondera o ginecologista.

É preciso saber também que reenxertar o tecido ovariano é um processo complexo. "Uma vez que ele é colocado de volta no corpo, após o descongelamento, anos mais tarde, não há garantia de que o enxerto funcionará. É preciso desenvolver um novo suprimento de sangue para oxigenar este tecido, mas o ovário não é provido de muitos vasos sanguíneos. Assim, as mulheres correm o risco de ficar com o tecido morto dentro delas, um foco de infecção", diz o diretor do Projeto ALFA.

Além de todos os problemas já mencionados, o processo de congelamento pode causar danos aos óvulos. "Não temos certeza se os bebês nascidos como resultado deste processo terão problemas genéticos ou não. Até o momento, depois de mais de 12 anos, desde que este procedimento foi feito pela primeira vez, em seres humanos, poucos bebês já nasceram em todo o mundo", explica Nelson Júnior.

Fonte: Vida e Equilíbrio (Por Carmem Sanches)