O
EAD – Enfermagem a Distância ( www.enfermagemadistancia.com.br
) lança um desafio: olhe fixamente para a seguinte imagem durante dez segundos
sem bocejar!
É difícil, concorda?
Contágio
emocional
Todo
o mundo sabe que bocejar é contagioso.
O
que não se sabia até agora é que o bocejo é mais contagioso entre pessoas que
se gostam, o que inclui amigos, parentes, esposa, marido, namorados etc.
Ivan
Norscia e Elisabetta Palagi, da Universidade de Pisa (Itália), afirmam que a
"transmissão do bocejo" é não apenas mais frequente, mas também mais
rápida, entre "pessoas que compartilham uma ligação empática".
Segundo
eles, sua pesquisa é a primeira indicação clara de que a transmissibilidade do
bocejo é uma forma de contágio emocional.
Bocejo
contagioso
Apesar
de sua conexão com a empatia, o bocejo não é uma exclusividade do homem.
"Dependendo
do grupo animal considerado, o bocejo pode indicar estresse, tédio, fadiga ou
indicar alguma alteração de atividade, como depois de acordar ou antes de ir
para a cama," explica a Dra. Elisabetta.
Mas,
segundo ela, o bocejo contagioso é completamente diferente, muito mais
"moderno" em termos evolutivos, e presente basicamente nos primatas.
O
estudo, publicado na revista científica PLoS One, analisou pessoas
conhecidas e estranhas, de diversas nacionalidades e nas mais diferentes
situações.
"O
que aparece como o fator mais importante afetando o poder de contágio do bocejo
é a qualidade do relacionamento que une o 'bocejante' e o 'bocejado',"
afirma Ivan Norscia. "De fato, é muito mais provável que uma pessoa vá
'bocejar de volta' se o primeiro bocejador for uma pessoa amada."
Bocejar de volta
Nem
nacionalidade, idade, sexo, assim como nenhum outro fator, mostrou-se
estatisticamente relevante quanto ao contágio do bocejo.
O
estudo revelou uma tendência bem clara: o poder de contágio do bocejo é maior
na seguinte sequência de pessoas queridas: parentes, amigos, parceiros. Só na
última posição aparecem os estranhos.
O
tempo que leva para alguém "bocejar de volta" também é menor na mesma
sequência.
Ou
seja, afirmam os pesquisadores, um bocejo pode ser um sinal de empatia, e não
necessariamente de tédio.
Fonte: Diário da saúde
0 comentários:
Postar um comentário